Professores Kurt Kloetzel e Luiz Venere Décourt
Soube hoje que o professor Kurt Kloetzel faleceu no dia 05 de Agosto de 2007, aos 84 anos. Não tive aulas com ele, mas me lembro bem de um texto que ele escreveu aos estudantes e que o Centro Acadêmico reproduziu em 1982, recomendando que não ficássemos aflitos com a neurose de acumular currículo, produzindo trabalhos científicos sem relevância ou participando de congressos sem importância, e que aproveitássemos a vida acadêmica de forma plena, incluindo centro acadêmico e atlética.
Para um acadêmico perdido nos porões do CAOC aqueles ensinamentos eram alentadores. Acho que não segui plenamente as recomendações que ele escreveu, mas pude perceber com o tempo, a sabedoria daquelas palavras.
Como o professor Kloetzel não fugia de polêmicas, acostumei-me a ler seus artigos defendendo o rigor da ciência e da pesquisa, mas não permitindo que este rigor fosse confundido com uma prática médica desumanizada, voltada exclusivamente para a proliferação de procedimentos e tendo o número, a probabilidade, o risco como as únicas verdades para balizar a conduta e o relacionamento médico-paciente.
Lembrei-me também do Professor Luiz Venere Décourt, que faleceu em 21 de Maio de 2007, aos 95 anos de idade. Não tive o prazer de ter aulas com ele como aluno de graduação, mas em 1989, já aposentado, ele deu uma palestra sobre pesquisa científica na residência médica, demonstrando todo o gênio de uma vida acadêmica que deixou saudades.
Não podemos perder as referências, e esta deferência aos mestres é uma pequena homenagem daquele que nunca deixará de ser seu aluno, procurando as luzes num mundo cada vez mais cinzento e opaco.
Para um acadêmico perdido nos porões do CAOC aqueles ensinamentos eram alentadores. Acho que não segui plenamente as recomendações que ele escreveu, mas pude perceber com o tempo, a sabedoria daquelas palavras.
Como o professor Kloetzel não fugia de polêmicas, acostumei-me a ler seus artigos defendendo o rigor da ciência e da pesquisa, mas não permitindo que este rigor fosse confundido com uma prática médica desumanizada, voltada exclusivamente para a proliferação de procedimentos e tendo o número, a probabilidade, o risco como as únicas verdades para balizar a conduta e o relacionamento médico-paciente.
Lembrei-me também do Professor Luiz Venere Décourt, que faleceu em 21 de Maio de 2007, aos 95 anos de idade. Não tive o prazer de ter aulas com ele como aluno de graduação, mas em 1989, já aposentado, ele deu uma palestra sobre pesquisa científica na residência médica, demonstrando todo o gênio de uma vida acadêmica que deixou saudades.
Não podemos perder as referências, e esta deferência aos mestres é uma pequena homenagem daquele que nunca deixará de ser seu aluno, procurando as luzes num mundo cada vez mais cinzento e opaco.
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