Ontem, participei do reinício de um dos grupos do
Projeto CAEPS-DANT (Capacitação em Avaliação da Efetividade da Promoção da Saúde em Doenças e Agravos Não-Transmissíveis) na centro-oeste.
O projeto é um desafio da vigilância epidemiológica de doenças e agravos não-transmissíveis do Centro de Controle de Doenças do município para as regiões, de organizar pesquisas que tenham como objetivo principal avaliar a efetividade da promoção da saúde em doenças e agravos não-transmissíveis, em parceria com professores universitários, financiados pelo VIGI-SUS.
A região Centro-Oeste entrou no projeto com 4 trabalhos que deverão ser executados em 2007 (um em cada supervisão e um geral, com a participação de funcionários de todas as supervisões). Estes trabalhos foram apresentados em evento no Instituto Butantã em dezembro/2006, que fez muito sucesso.
Creio que esta aproximação da academia com o serviço e a mistura de métodos, discursos, linguagens, hierarquias, as maiores virtudes da proposta. Foi a primeira oportunidade que tive de interagir com vários colegas da saúde, envolvidos com pesquisas em serviço, em situações que nem sempre foram harmoniosas, mas que geraram um saldo positivo no conhecimento subjetivo, humano.
As apresentações dos trabalhos no Instituto Butantã, com a fala de uma gerente de unidade, uma coordenadora de programa e duas funcionárias com doutorado nos currículos, provam que o SUS, em discursos que identificavam a atuação de cada um (acadêmico, programático e gerencial), tem potencial para ser desenvolvido seja com um objetivo acadêmico (publicar um artigo), seja com o desafio de alcançar a integralidade da atenção.
A rica interação proporcionada pelo projeto já fez dele um sucesso!